OFICINA - 2 TP1 UNIDADE 4

Em 26 de setembro, realizamos a 2ª oficina/ Unidade 04 do TP-01, Intertextualidade – Um diálogo entre textos, no prédio da UPE – Universidade de Pernambuco – Campus Salgueiro.

Iniciamos com a apreciação de um vídeo “Homem que é Homem” (Luiz Fernando Veríssimo). Para abordar esta unidade foram feitos alguns questionamentos acerca do assunto: O que é texto? Porque trabalhar com texto? O que é intertextualidade e quais as suas variações? Seguida da apresentação de slides contendo o conceito de texto, intertextualidade e suas variações além de diversos exemplos na literatura, pintura e publicidade. Foi um momento muito proveitoso visto que a temática já era compreendida pelo grupo o que facilitou a participação de todos na discussão e análises dos textos. Como atividade prática foi formado cinco grupos ficando cada um com um tema: Construção de um condomínio em Salgueiro, Carnaval fora de Época, Dia do Professor, 7ª Bienal do Livro em Pernambuco e Dia dos Namorados. O objetivo era produzir um outdoor que dialogasse com um outro texto. As produções foram apresentadas por cada equipe e após um intervalo encerramos este momento com mais uma atividade prática. Desta vez vimos o filme “O menino e o arco da árvore do sol” que proporcionou a produção de belíssimos textos. Um artigo de opinião, O homem e o Mundo, a paródia O menino x o sol e a lua, a paráfrase Fim do mundo, Uma carta de uma mãe para seus filhos e uma mensagem O homem destroi a natureza.

Texto: Carnaval fora de Época

Texto I: Dia dos Namorados e Texto II: 7ª Bienal do livro em Pernambuco

Apresentação dos trabalhos

Logo após foi feito a leitura e escolha do Avançando na Prática no TP e a sugestão de uma sequência didática e as séries que melhor se aplicariam. Em seguida foi entregue os Lição de Casa e os relatos das atividades realizadas em sala de aula. A maioria desenvolveu o Avançando na Prática da página 23 aliada a algumas aulas do AAA do aluno fechando desta forma uma sequência de atividades que se complementaram. Utilizaram música de Luiz Gonzaga, textos de Patativa do Assaré, realizaram pesquisa com os alunos para construção de um dicionário com expressões populares e produziram textos a partir de gírias da internet e expressões populares da região. O objetivo maior foi trabalhar a variação linguística. Segundo depoimento de alguns professores foi uma atividade muito interessante e que envolveu o aluno.

PRODUÇÕES: DIALOGANDO COM O FILME: "O menino e o arco da árvore do sol"

Texto I: A carta de uma mãe para seus filhos e Texto II: Paráfrase usando o gênero poema

Momento de orientação do Projeto

Após as 4 horas de oficina da TP1 o restante do tempo foi destinado à leitura de alguns projetos, onde em grupo e por escolas os cursistas puderam analisar alguns pontos referentes ao projeto.

Mural: Deixe o seu recado...

Em seguida foi feita a avaliação do dia através da dinâmica, Deixe seu recado... Foi exposto um mural contendo várias figuras onde cada professor escolheu uma e deixaram os seguintes recados: momento inspirador, apaixonante, decolar para o conhecimento, você pode tudo, proveitoso, iluminador, ótimo, vesti sua camisa, jogo no seu time desvendando o conhecimento, e outros. Para finalizar apreciamos o vídeo “Excelência” onde nos mostra que não devemos nos contentar com o mínimo necessário, mas perseguir o ótimo a excelência, ir além superando nossas dificuldades, fazendo coisas novas, caminhando rumo ao sucesso.

Oficina - 1 TP 01 / Unidade 02

Em 12 de setembro, nos encontramos mais uma vez para realizarmos a 1ª oficina/ Unidade 02 do TP-01, Variantes Linguísticas, no prédio da UPE – Universidade de Pernambuco – Campus Salgueiro. Iniciamos com uma leitura para deleite o poema, “O Poeta da Roça” (Patativa do Assaré). No momento da teorização apreciamos o vídeo, Variação Linguística que abordava conceitos e exemplos sobre norma culta, coloquialismo, regionalismo e gírias. Foi uma discussão bastante rica onde concluímos que não existe o certo e o errado, mas o adequado aos interlocutores e a situação de uso, e que a sala de aula deve ser o espaço para análise e reflexão dessas construções através de oportunidades de produção oral e escrita dos alunos. Para complementar a reflexão acerca deste tema foi apresentado o vídeo, “Chico Bento no Shoping”, onde pudemos analisar e discutir sobre questões referentes aos dialetos e registros.

Como atividade prática foi formado cinco grupos os quais receberam um envelope contendo: gírias atuais, gírias da internet, expressões coloquiais brasileiras, expressões utilizadas em Pernambuco, e expressões antigas além de gravuras com personagens condizente com o material contido nos envelopes. O objetivo era produzir um texto com diálogo utilizando o material distribuído.

A atividade foi ótima e cinco textos foram produzidos: Diálogo Pernambucano, Papo firme, Sem pé nem cabeça, Diálogo em família e Bate-papo na internet.

Produção dos professores

Texto: "Papo firme"

"Sem pé nem cabeça"

Os textos foram apresentados por cada equipe alguns até dramatizaram o diálogo enriquecendo ainda mais o trabalho. À medida que os grupos iam apresentando, elementos do texto eram destacados para que o grande grupo pudesse indicar o significado das palavras. Algumas foram fáceis, outras descobertas pelo seu emprego no contexto ou precisaram que o grupo explicasse o que significavam. Foi uma atividade divertida, descontraída que provocou risos.

Culminamos este momento com uma apresentação em slides contendo imagens que representavam expressões coloquiais brasileiras como: descascando abacaxi, colocando as barbas de molho, tirando a água do joelho, passando as bolas, pagando o pato e outras.

Em seguida foi feito a leitura e escolha do Avançando na Prática no TP e a sugestão de uma sequência didática e as séries que melhor se aplicariam. Logo após foram entregue os Lição de Casa e os relatos das atividades desenvolvidas em sala de aula. Como sempre um momento proveitoso, de troca de experiências e aprendizagem. A maioria desenvolveu o Avançando na Prática da página 82 para trabalhar coerência e coesão e de acordo com os professores foi um desafio realizar esta atividade que vale salientar foi feita com acréscimos. Contudo conseguiram envolver a todos. No final produziram textos que segundo uma cursista, tão bons quanto os produzidos nas oficinas não desmerecendo o trabalho dos professores. E que o interesse pelas atividades propostas nas aulas se comprova a cada trabalho realizado em sala de aula, ricas e gostosas de serem trabalhadas.

Uma das dificuldades apresentadas é quanto à ortografia além da resistência de alguns alunos em realizar a reescrita querem escrever o texto definitivo logo na primeira versão sem a possibilidade do rascunho. Por isso eles buscaram meios de incentivar a participação na reescrita utilizando papel A4 colorido e reescrita coletiva o que deu certo além da troca dos textos. O mais importante de tudo isso é que percebi uma valorização da prática da reescrita de textos que antes não havia.

Produção dos alunos

Professora Waneska apresentando Lição de Casa

Uma produção dos alunos

Em seguida deu-se a avaliação onde foram abordadas questões relacionadas aos aspectos da oficina como material, expectativa, horário, temática, ao formador e a auto-avaliação do cursista. De acordo com as respostas conclui que a oficina foi bastante positiva e que atingiu os objetivos esperados.

Avaliação

Para finalizar o dia foi apreciado vídeo “Supere-se” que deixou a seguinte mensagem: apesar das dificuldades e dos nossos limites para alcançar nossos objetivos seja na vida pessoal ou profissional podemos superá-los, pois o nosso potencial de realização está em nossas mãos. “Quem tem um porquê enfrenta qualquer como”. Victor Frank

SUPERE-SE

Fonte: Youtube.com.br

MÚSICA

Saudosa Maloca
João Gilberto
Composição: Adoniran Barbosa

Se o senhor não "tá" lembrado

Dá licença de "contá

"Que aqui onde agora está

Este edifício "arto"

Era uma casa "véia"

Um palacete assobradado

Foi aquí, seu moço, que eu, Mato Grosso e o Joca

"Construímo" nossa maloca

Mas, um dia, "nóis" nem pode se "alembrá"

Veio os "home" co'as "ferramenta"

O dono "mandô derrubá"

"Peguemo" todas nossas coisa

'E "fomo" pro meio da rua

"Apreciá" a demolição

Que tristeza que "nóis sentia"

Cada "táuba" que caía

Doía no coração

Mato Grosso quis "gritá"

Mas em cima eu falei

Os "home" tá co'a razão

"Nóis arranja" outro "lugá"

Só se "conformemo

"Quando o Joca falou

"Deus dá o frio conforme o 'cobertô'

"E hoje "nóis pega as páia"

Na grama do jardim

E pra "isquecê" "nóis" "cantemo" assim

Saudosa maloca, maloca querida

Dim dim donde "nóis" "passemo" os'dias feliz de "nossas vida"

Saudosa maloca, maloca querida

Dim dim donde "nóis" "passemo" os'dias feliz de "nossas vida"

Oficina 10/ Unidade 20 do TP 5

A oficina 10 /Unidade 20 do TP-5 Coesão e coerência e as relações lógicas nas produções de textos, aconteceu no dia 29 de agosto de 2009, no prédio da UPE – Universidade de Pernambuco – Campus Salgueiro. Nesta oficina estavam presentes 21 cursistas. Para desejar um bom dia a todos iniciamos com a apreciação de um vídeo trazendo a música, "O Sol" (Chimarruts) seguida de uma dinâmica onde foi entregue à cada participante o inicio de um período para que ele complementasse com algo, ex: Hoje eu queria apenas..., Eu me sinto completamente feliz quando..., Depois de um dia cansativo eu gosto de..., Meu maior sonho é ... etc. Depois um voluntário deu início escrevendo em um mural e os demais iam dando sequência de forma que obtivéssemos um texto coerente. A atividade foi muito boa e deu certo. Ao final foi avaliada esta produção onde se constatou a importância dos conectivos para construção de uma coesão textual que pudesse colaborar e fazer o texto ter mais sentido. Oralmente deram suas sugestões de como melhorá-lo e perceberam a importância da reescrita do texto para que o seu leitor pudesse construir uma representação coerente do mundo textual.

Após esta atividade deu-se o momento de teorização através de slides que abordavam os conceitos de coerência e coesão explorando através de exemplos nos texto, coesão referencial, sequencial e as relações lógicas de temporalidade e de construção de significados implícitos na leitura e produção de textos. Foi bastante rico para discussão, pois os textos foram analisados e assim os professores tiraram suas dúvidas e sugeriram alguns procedimentos de como trabalhar com o aluno estas questões no momento destinado a reescrita dos textos em sala de aula. Em seguida foi feita mais uma atividade prática em grupo onde foram entregues uma gravura e algumas perguntas (Quem são eles? Onde estão? O que fazem? Quando aconteceu? Qual o desfecho da história?). Baseado na gravura cada grupo respondeu as questões sendo recolhidas e colocadas separadamente em caixas identificadas com tarjas, (Quem? Quando? Onde? O quê? Qual o desfecho?). Foram misturadas as respostas de todos e em seguida os representantes das equipes retiraram um elemento de cada caixa que foram utilizados na produção dos textos estabelecendo as relações lógicas entre o texto verbal e a gravura.Cinco textos foram construídos:, Recordações, Uma família feliz, Um passeio pela história, Uma tarde no parque e Um dia diferente

PRODUÇÕES

" Um passeio pela história"

" Recordações"

"Uma família feliz"

"Uma tarde no parque"

"Um dia diferente"

Os textos foram lidos e avaliados pelas equipes. Eles serão posteriormente objetos de estudo e reescrita em uma oficina livre com o objetivo de que o professor vivencie esta prática como aluno e não como professor para que possa repensar e inovar a sua prática no que se refere ao trabalho da reescritura de textos em sala de aula. No socializando o Lição de Casa, os avançando na prática mais trabalhados foram os da página 24 que trata do estilo, 93 que trabalha texto publicitário e a coerência entre o texto verbal e não verbal e o da página 105 coerência textual utilizando o gênero quadrinhos. Na realização das atividades alguns professores perceberam mais claramente que uma das dificuldades na produção escrita dos alunos está em estabelecer uma sequência lógica no texto. Segundo eles talvez a escolha do texto para montar esta sequência não tenha sido adequado ao nível da turma.

Porém vale salientar que apesar das dificuldades eles estão mais participativos nas atividades de escrita promovidos pelos professores em sala de aula. Com base nestes relatos, foi sugerida uma sequência didática para aplicação do avançando na prática onde pudessem ser trabalhadas estas dificuldades, o grupo saiu da oficina com um planejamento a ser aplicado. Foi orientado mais uma vez que ao planejarem suas atividades, construíssem uma sequência didática onde uma atividade complementasse a outra. Desta forma não contribuindo para realização de atividades isoladas e estanques, mas que haja um elo entre elas culminando sempre com uma atividade de produção
escrita e análise dos textos para o trabalho da reescrita que é uma oportunidade de superar as dificuldades percebidas nas produções dos alunos.

Em seguida foi realizada à avaliação, muitas gravuras foram expostas no chão e cada professor escolheu uma que representasse aquele dia. Logo após fizeram as suas colocações e fixaram em um mural formando assim um painel criativo. Na ocasião falaram que a formação era muito boa, gostosa, cheia de ideias, um dia festivo, pois trazia alegria e aprendizagem era uma viagem pelo mundo do conhecimento, além de promover o envolvimento das pessoas umas com as outras, era tudo que estava faltando porque precisavam recarregar suas baterias e apesar de todo cansaço da semana quando aqui chegavam jogavam fora a chave dos problemas e entravam num ambiente que os impulsionavam e os motivavam, como uma onda que leva e traz atividades para serem vivenciadas e partilhadas. Alimentando-se e degustando ideias e conhecimento. Que ser professor e ser como um maestro que conduz sua orquestra musical e o Gestar permite esta sintonia entre o conhecimento teórico e a prática. Que através desta formação estão desenhando e construindo um novo retrato para a educação em nosso país.

Para finalizar as atividades do dia apreciamos o vídeo “Mude” que deixou a seguinte mensagem, “O importante é mudarmos sempre, pois é a mudança que promove nosso crescimento enquanto pessoa e profissional que somos”.